Archives: Novembro 23, 2023

Curso Grátis – Nitrosaminas

Vamos falar um pouco sobre nitrosaminas? A ANIVSA vem cada vez mais aumentando o controle sobre impurezas em medicamentos, desse modo, a Integra oferece nosso curso sobre o controle de nitrosaminas para equalizar o entendimento e o conhecimento do tema.

Qual a influência do pH na formação de nitrosaminas?

Considerando a química por trás da formação de nitrosaminas, pode-se atribuir alguns fatores que conferem maior ou menor risco de contaminação. Por exemplo, para processos onde é obtida solução aquosa, o pH é considerado o fator mais crítico, entretanto também são relevantes a temperatura, a ordem de adição e a concentração dentro dos componentes da formulação. Para processos onde o pH é ácido, 3 a 4, considera-se que seria a condição ideal para nitrosação com ácido nitroso. Conforme o pH aumenta, a reação de nitrosação torna-se muito menos provável, e se condições de pH> 7 forem utilizadas, o risco de nitrosação de aminas com nitrito residual é considerado insignificante. Entretanto, esta observação pode não ser verdadeira caso o mecanismo de formação da nitrosamina seja outra que não nitrosação. Já os processos de formulação de sólidos apresentam menor risco quando comparados aos processos de líquidos e semi-sólidos, uma vez que a mobilidade molecular e a difusão de reagentes dentro de uma matriz sólida é substancialmente inferior. Desse modo, a baixa disponibilidade das espécies químicas, aminas e agentes nitrosantes, torna menos pronunciado o impacto das variações de pH, temperatura e volume de água. Assim, pode-se inferir que o risco para um produto de dosagem sólida oral é, portanto, muito menor do que para a fase de solução, pois qualquer nitrito provavelmente será menos reativo.

Consulta Pública n° 1.187

Essa proposta traz novos direcionamentos para Estudos de Degradação Forçada em medicamento. Vale destacar o Art. 10 O estudo de degradação forçada deverá contemplar, minimamente, as seguintes condições experimentais no(s) IFA(s) e no produto acabado: I – fase líquida: ácido; base, oxidante (auto-oxidação, peroxidação e oxidação catalisada por metais de transição); II – fase original: aquecimento, umidade e luz (ultravioleta e visível), § 1º As condições específicas de avaliação da amostra deverão ser ajustadas com base no(s) IFA(s) específico e no tipo de forma farmacêutica a ser estudada. § 2º Os parâmetros finais selecionados para degradação do(s) IFA(s) e do medicamento devem ser justificados. § 3º Caso alguma das condições listadas não possa ser empregada, seja devido às características inerentes à amostra, seja por não serem aplicáveis, deverá ser apresentada justificativa técnica. § 4º Nos casos em que as três condições de oxidação descritas no inciso I não forem testadas, justificativas técnicas devem ser apresentadas para as condições de oxidação selecionadas para avaliação. § 5º Os estudos em fase líquida do produto acabado poderão ser dispensados para medicamentos de forma farmacêutica sólida, desde que os estudos realizados com o(s) IFA(s), em fase líquida e em fase original, e o com o medicamento, em fase original, sejam adequados para comprovar o poder indicativo de estabilidade do método. Confiram o resto para ficarem atualizados no que esta por vir!